quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A antesala da lisergia


Eu encontrei na antesala da lisergia
O limite do meu corpo desintegrou debaixo para cima
Como um zíper, abrindo para o vazio
Logo não havia nada além da escuridão
Havia chegado o fim... Eu acordei!

Um dia eu acordei
 E descobri que todos nós estamos fadados à felicidade
Eu sorri
Não havia mais peso
Curti o sossego, fora todo tormento que possa existir
Foi aí então que girou a lampadinha

Multi-mulher - um assalto esverdeado!
'Por que riem de mim?'
Perseguido por conspirações, sem entender...
Acendo a luz, olho o cenário, não tem o que esconder
A realidade é uma farsa
Invento o que der para ingressar na humanidade,
Mesmo perdendo

E nem lamento o que perdi
É oportunidade para o que for novo vir
É desapego? Certamente sim
É contentamento a qualquer momento com o que surgir

Apesar de toda a maldade por aí
Manipulam, roubam, matam, sugam com o canudo
Lucram devastando com o futuro da tua gente
Dividem e isolam o homem preso na caverna
E assim está impedida a força bruta da união entre as pessoas  

2 comentários:

  1. Poderia ter usado a minha orelha na foto!

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  2. Adorei a letra Lú. Só mudaria a última frase para: E mesmo assim não está impedida a força bruta da união entre as pessoas... Má

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